O presidente do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, denunciou uma tentativa de cooptação de uma candidata do partido por meio de vantagens financeiras. Segundo Flávio, uma pessoa identificada como assessora da candidata a vereadora Leila Fonseca (Republicanos), entrou em contato com a candidata pastora Raminha, entre outras, oferecendo dinheiro e empregos em troca da desistência de suas candidaturas.
A informação foi divulgada em uma reportagem publicada nesta terça-feira (17/09) no Blog do Ninja.
Em um vídeo publicado ao lado de Raminha, Flávio explicou a situação, afirmando que a candidata do Agir se sentiu assediada e incomodada com a proposta:
“Eu estou aqui ao lado da nossa querida pastora Raminha, nossa candidata a vereadora, que me ligou e me pediu para estar aqui porque está extremamente incomodada com a situação que vem acontecendo. Ela vem sendo assediada por uma assessora da candidata Leila Fonseca, do Republicanos, para que desista da candidatura em troca de vantagens financeiras, inclusive empregos.”
Flávio afirmou que o partido já está tomando as devidas providências. Ele registrou uma ata notarial no cartório, documentando todas as mensagens e áudios trocados entre a suposta assessora e Raminha, e declarou que o caso será levado à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público. Segundo o presidente, a ação busca esclarecer se a tentativa de cooptação foi realizada sob ordens diretas da candidata Leila Fonseca ou se foi uma iniciativa individual da suposta assessora.
“Estamos de posse de todos os prints dessa pessoa, que eu espero que não seja, obviamente, a mando da candidata. Eu tenho certeza que não é em nome do partido, porque não é essa a orientação do presidente estadual do partido”, disse Flávio Moreira, acrescentando que o Agir tem “gente de valor, não de preço.”
A assessoria jurídica do Agir já foi acionada, e o partido entrará com uma representação formal junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e uma denúncia criminal contra a pessoa responsável pelo assédio. Flávio destacou que o Agir é composto por candidatos comprometidos com o povo e que a tentativa de cooptação não mudará o curso das eleições.
Raminha, visivelmente incomodada com a situação, reafirmou seu compromisso com o partido e agradeceu o apoio do presidente. “Eu não tô à venda, eu não vou me vender”.
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